Transtorno de escoriação?
Imagine sentir um impulso incontrolável de cutucar a pele, mesmo sabendo que isso vai machucar. O transtorno de escoriações (ou transtorno de escoriação cutânea) é exatamente isso: um comportamento compulsivo em que a pessoa arranha, espreme ou remove partes da pele repetidamente, gerando lesões físicas e emocionais.
Não é falta de vontade ou manha, é um transtorno psicológico reconhecido, muitas vezes ligado a ansiedade, estresse ou traumas.
Sintomas
A compulsão por cutucar a pele pode ser sutil no início, mas tende a piorar com o tempo. Sinais comuns incluem:
● Foco em áreas específicas: Rosto, braços, pernas, couro cabeludo ou costas são os mais afetados. ● Rituais repetitivos: Usar unhas, pinças ou até objetos pontiagudos para remover imperfeições como espinhas ou casquinhas. ● Cicatrizes e infecções: Feridas que não cicatrizam, manchas ou marcas persistentes. ● Vergonha e isolamento: Esconder as lesões com maquiagem ou roupas e evitar atividades sociais. ● Alívio temporário: Apesar de saber que é prejudicial, a pessoa sente uma sensação passageira de calma após cutucar. |
Por que isso acontece? Bom, quando analisamos as causas possíveis entendemos que não há uma única causa, mas fatores biológicos, psicológicos e ambientais se misturam.
De acordo com alguns estudos, o desequilíbrio químico no cérebro e baixos níveis de serotonina hormônio ligado ao bem-estar podem aumentar a impulsividade.
Gatilhos emocionais é outro fator que pode potencializar o transtorno. O estresse, tédio, tristeza ou até perfeccionismo por exemplo o indivíduo que pessiste em querer consertar uma pequena imperfeição na pele.
Histórico de abuso, bullying ou situações que geraram insegurança são outros fatores que potencializa esse transtorno. O transtorno de escoriação pode causar perturbações significativas na vida da pessoa.
No artigo das pesquisadoras Izabel Nilsa Brocco Coginotti e Aline Henriques Reis, esse transtorno é explorado em profundidade. Não perca a oportunidade de aprofundar seu conhecimento, baixe o artigo completo agora e descubra como a ciência está avançando no cuidado e na compreensão do transtorno de escoriação!