Resumo
A Psicologia é uma ciência que se propõe a estudar o indivíduo em sua subjetividade e a compreendê-lo dentro de seu contexto histórico, social, cultural e biológico. Desse modo, este estudo buscou realizar uma revisão bibliográfica de como esta ciência tem atuado em relação às pessoas surdas e como ela está acessível para essa população.
Utilizou-se, para coleta de dados, artigos científicos, monografias e teses, com publicações entre 2017 e 2022, por meio das plataformas Google Acadêmico, SciELO (Scientific Electronic Library Online) e PEPSIC (Periódicos Eletrônicos de Psicologia).
A revisão foi norteada com base no objetivo geral: verificar a atuação da Psicologia Clínica com pessoas surdas no Brasil atualmente; e, específicos: discorrer sobre os conceitos ligados à Psicologia inclusiva e acessível à pessoa surda; identificar as dificuldades do surdo na procura por apoio psicológico; e, analisar como a formação acadêmica prepara os futuros psicólogos para uma atuação inclusiva.
Introdução
Historicamente, as pessoas surdas foram tratadas como cidadãos de segunda classe, enfrentando discriminação e segregação social (NASCIMENTO; TORRES, 2019).
Metodologia
Este estudo é uma revisão bibliográfica baseada em referências teóricas já publicadas, como livros, artigos científicos e teses, com o objetivo de reunir e sistematizar resultados de pesquisas sobre um tema específico, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento investigado
Considerações Finais
Este trabalho teve como objetivo identificar como a Psicologia está sendo acessível para as pessoas surdas no Brasil atualmente. A pesquisa realizada permitiu uma melhor compreensão sobre a importância de abordar essa temática desde a graduação em Psicologia, especialmente com a inclusão da disciplina de LIBRAS.
Dessa forma, fica evidente que a principal dificuldade enfrentada por essa comunidade para acessar o atendimento psicológico está relacionada à carência de profissionais capacitados para atender não ouvintes.
Por isso, é crucial promover mudanças no meio acadêmico, visando garantir maior inclusão. Além disso, a conscientização sobre essa necessidade pode estimular a formação de psicólogos mais preparados.
Para uma melhor compreensão do assunto, baixe o artigo completo.
Autores:
Débora Carvalho de Araújo
Discente concluinte do curso de Psicologia no Centro Universitário Alfredo Nasser, no semestre
letivo 2022/2.
Isadora Samaridi
Psicóloga (PUC-GO); Mestre em Psicopatologia Clínica e da Saúde pela PUC-GO; Especialista
em Gestalt-terapia pelo ITGT-GO. Atua como professora e supervisora na UNIFAN. Orientadora
desta pesquisa.
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