
Telas
O uso de telas celulares, tablets, computadores e televisões faz parte da rotina de quase todas as famílias. No entanto, especialistas alertam para os riscos que o tempo excessivo diante desses dispositivos pode trazer ao desenvolvimento físico, emocional e social de crianças e adolescentes.
Um dos principais perigos é o impacto na saúde mental. Estudos apontam que o uso prolongado de redes sociais está associado a sintomas de ansiedade, depressão e baixa autoestima. A comparação constante com padrões irreais de beleza e sucesso pode gerar frustrações e sensação de inadequação.
Dependência
Além disso, a dependência digital vem crescendo e muitos jovens relatam dificuldade em se desconectar, o que interfere no sono e na concentração.Os prejuízos físicos também são preocupantes. O tempo excessivo diante de telas pode causar problemas de visão, como a chamada “síndrome da visão digital”, além de dores musculares e postura incorreta. A falta de atividade física contribui ainda para o aumento da obesidade infantil.
Outro ponto delicado é a exposição a conteúdos inadequados. Sem supervisão, crianças podem ter acesso a vídeos violentos, desafios perigosos ou até conversas com estranhos, abrindo brechas para casos de assédio e cyberbullying.
Estabelecer limites
Os especialistas recomendam que os pais estabeleçam limites claros de tempo de tela, incentivem brincadeiras ao ar livre e mantenham diálogo aberto sobre o uso da internet. O exemplo familiar é fundamental: quando os adultos equilibram seu próprio uso digital, as crianças aprendem a fazer o mesmo.
Com equilíbrio e orientação, é possível aproveitar os benefícios da tecnologia sem comprometer o bem-estar das novas gerações.
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