A Internet sem dúvidas revolucionou e globalizou a todos com a sua facilidade e rapidez. Antes, se você quisesse realizar uma aposta em jogos, tinha que sair da sua casa, ir até as casas de apostas física.
Hoje, a tecnologia te disponibilizou o celular ou o computador para facilitar de vez a sua vida. Essa facilidade parace ótima, mas o acesso fácil esconde um perigo que muita gente não consegue observar.
O vício em realizar apostas online! Eu posso te afirmar com base em relatos e em pesquisas que esse vício pode destruir vidas.
O problema é que os jogos são feitos pra prender a atenção. Eles criam essa ilusão de que dá pra ganhar dinheiro fácil, e quando a pessoa acerta uma aposta, o cérebro solta aquela sensação gostosa de felicidade (é a dopamina, uma substância química que nos dá prazer).
Só que, como todo vício, quanto mais você repete, mais quer continuar. Aí a pessoa cai num ciclo: aposta, perde, acha que vai recuperar o prejuízo na próxima, e vai afundando sem perceber.
Prejuízo
No começo, o prejuízo é financeiro. A pessoa gasta mais do que pode, acumula dívidas, e quando vê, já tá endividada até o pescoço.
Amigos e família até tentam ajudar, pagam contas, dão apoio, mas aí vem a recaída. O jogador promete parar, mas a tentação tá ali, no celular, e é difícil resistir.
Com o tempo, as mentiras começam, esconder dívidas, inventar desculpas, e a confiança das pessoas vai se quebrando. Brigas, desentendimentos e isolamento viram rotina.
O pior é que muita gente nem assume que tá viciada. Acha que é só um hobby, que tem controle. Mas, na real, o jogo vira uma fuga: a pessoa usa as apostas pra esquecer problemas emocionais, dificuldades no trabalho, ou até solidão. Só que, em vez de resolver essas questões, o vício piora tudo.
A ansiedade aumenta, a autoestima despenca, e pode até levar à depressão. É um buraco sem fim. Mas tem saída. Reconhecer que tá viciado é o primeiro passo, mesmo que seja difícil. E não dá pra enfrentar isso sozinho.
Apoio da família, amigos e ajuda profissional como psicólogos são essenciais. É preciso reconstruir a vida aos poucos, criar novos hábitos e aprender a lidar com os problemas sem usar o jogo como muleta. Não é fácil, mas com força de vontade e rede de apoio, dá pra virar o jogo.
Inspirado nas reflexões da psicóloga Joselene L. Alvim.
Matéria completa do G1
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