Ailurofobia
A ailurofobia, ou medo excessivo de gatos, é uma fobia específica que pode parecer incomum para quem adora esses animais, mas é uma realidade para muitas pessoas.
Diferente de uma simples antipatia, essa condição provoca reações intensas de ansiedade, pânico ou até sintomas físicos, como sudorese, taquicardia e tremores, quando o indivíduo se depara com um gato ou, em casos graves, apenas com imagens ou sons associados a eles.
O que causa esse medo?
As origens da ailurofobia variam. Alguns desenvolvem o medo após experiências traumáticas, como ataques de gatos na infância.
Outros assimilam o temor culturalmente, já que mitos e superstições (como a associação de gatos pretos ao azar) influenciam percepções. Há também fatores genéticos ou ambientais, como histórico familiar de transtornos de ansiedade.
Impacto no dia a dia
Quem convive com a ailurofobia muitas vezes evita lugares onde gatos possam estar, como casas de amigos ou parques. Isso pode limitar atividades sociais e gerar isolamento. Em casos extremos, até programas de TV ou conversas sobre o animal são evitados, reforçando um ciclo de ansiedade.
Como tratar?
A boa notícia é que a ailurofobia tem tratamento. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma das abordagens mais eficazes, ajudando o paciente a reconhecer e modificar pensamentos negativos.
Técnicas de exposição gradual, sob orientação de um psicólogo da terapia cognitivo-comportamental.
Um terapeuta cognitivo-comportamental (TCC), por exemplo, pode incluir a terapia de exposição no plano de tratamento para fobias específicas, como medo de avião ou de lugares fechados.
Enquanto isso, um psiquiatra pode recomendar medicação como ansiolíticos ou antidepressivos para aliviar sintomas físicos da ansiedade e dar mais suporte ao paciente durante o processo terapêutico.
Referência:
SUMMERSCALE, Kate. O Livro das Fobias e Manias: 99 obsessões para entender a mente humana. Tradução de Renato Marques. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2023. 320 p.
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Matéria produzida por:
Jonnas Vasconcelos