Representações Sociais sobre o Envelhecimento

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Jonnas Vasconcelos

Jonnas Vasconcelos é graduando em Psicologia e apaixonado por entender o comportamento humano em suas múltiplas facetas.

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Representações Sociais sobre o Envelhecimento. A imagem mostra um homem idoso com barbas e cabelos brancos, refletindo sobre a sua vida. A sua expressão transmite um misto de cansaço e ponderação

Resumo

Essa pesquisa tem como objetivo compreender as representações sociais que as pessoas e os próprios idosos têm sobre o envelhecimento. A pesquisa, de natureza qualitativa, aborda revisão bibliográfica sobre representação social, envelhecimento e reestruturações neoliberais que afetam a autopercepção dos idosos. Reflete sobre como o idoso se sente em uma sociedade que não entende o envelhecimento como um processo gradual e natural.

Introdução

O envelhecimento populacional tem se tornado um fenômeno que atinge grande parte do mundo, ocorrendo tanto em países de capitalismo central quanto nospaíses de capitalismo periférico. A média de vida dos homens brasileiros, atualmente, é de 71,5 anos e a das mulheres de 78,5 anos (IBGE, 2015).

Segundo os dados divulgados pelo IBGE (2015), no Brasil em 2030 a população idosa será correspondente a 18,6%, e em 2060 a 33,7%, ou seja, a cada três pessoas na população uma terá 60 anos ou mais.

Envelhecimento e Representação Social

As representações sociais podem ser compreendidas como o conjunto de conhecimentos que as pessoas constroem a respeito de outras pessoas, de si mesmas e da realidade na qual estão inseridas. Isso ocorre, em grande medida, a partir das experiências de interação dentro de seus grupos sociais, bem como dos contextos históricos em que estão envolvidas. Dessa forma, ao longo dessas interações, surgem visões e interpretações específicas da realidade.

Assim, é por meio dessas trocas e vivências que as percepções e significados são moldados, refletindo a maneira como o indivíduo entende o mundo ao seu redor. Portanto, pode-se dizer que as representações sociais, longe de serem apenas abstrações, são verdadeiras construções dinâmicas que acabam se tornando espelhos da realidade que se pretende interpretar e compreender (Moscovici, 2003).

Por conseguinte, essas representações não são fixas, mas se transformam à medida que novas experiências e interações ocorrem, o que contribui para uma constante reelaboração do conhecimento socialmente compartilhado.

Clique no botão abaixo para baixar o artigo completo.


Autores:

Lais Santos Rodrigues

Graduada em Psicologia pela Faculdade Adventista da Bahia -FADBA

Contato: laissantosrodrigues.psi@gmail.com

Orcid

Jacikele Dutra Cardoso

Graduadaem Psicologia pela Faculdade Adventista da Bahia -FADBA

Contato: jacikelledutracardoso@gmail.com

Orcid

Ana Flávia Soares Conceição

Mestra em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia -UFBA

Contato: ana.soares@adventista.edu.br

Orcid

Veja mais: Racismo e autoestima da mulher negra universitária

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